30 de janeiro de 2008

Noite de Lua Cheia

Vampiros descem voando em espirais.
Apossam-se do meu corpo e, ensaiando,
famintos, a ávida e trágica matança,
fazem meu sangue e meu corpo estraçalhado
jorrarem terríveis sob o luar.

O que resta, apenas, é a chuva vermelha
que pinga das ébrias garras assassinas
que levantam vôo cantando ruidosas maldições.

4 comentários:

Anônimo disse...

Adorei este poema. Muito inteligente.

Anônimo disse...

Adorei este poema, como os outros. Parabéns pelo seu talento

Unknown disse...

mto bom mesmo!! =)

gustavo disse...

É até parecido com "O Festival da Carne", Vivian. Percebi isso agora. ^^ Abraço.

Valeu, Joyce. Mto obrigado. :D