26 de abril de 2008

na boca do sapo

um sapo bocudo, mané,
de papo inchado, cê qué?
na goela seu nome, um papé?!

num mexe comigo, num mexe,
num canto quietinho, me deixe,
depois, zé mané, num se queixe...

provoca o pai véio, malaco.
seu nome na boca do sapo,
em duas semanas te mato.

magrelo cê fica, só osso,
com a vida no fundo do poço.
não procure a morte, meu moço...

e o bicho estribucha bonito!
coitado, calado, sem grito,
de fome, de sede, aflito.

então sai de banda, escoa,
que a minha mandinga é das boa
e os sapo tão lá na lagoa...

2 comentários:

Unknown disse...

hehehe
Esse é muito divertido.
Fiz uma nova postagem no poesiafora. Veja se gosta: Tita, vi que em outra ocasião você deixou um recado no Poesiafora.
Coloquei coisa nova, lá. Dê uma olhada: http://poesiafora.blogspot.com/2008/04/lugar-comum.html
Abraço.

gustavo disse...

Sobre o Poesiafora, te visito pra responder.

Sobre esse sapo e esse preto véio, final de mês vai dando um desespero pra publicar oq eu preciso q acabam saindo essas coisas! fico muito feliz por vc ter gostado, ainda mais por ter sido feito às pressas! =P